Mãos nas mãos

Se o mundo para quando os olhos se encontram...
Se a vida acalma quando as mãos se encontram...
Se tudo melhora quando os peitos se encontram
num abraço profundo e verdadeiro...
Para quê fazer oposto? Para quê fugir?
Basta que se seja capaz de pedir, que me chamem.
E eu vou. Nem que seja ao fim do mundo!
Pois também gostava que fizessem o mesmo por mim.
Nunca neguei amizade a ninguém, nem nego.
Por mais difícil que ela seja, por mais difícil que seja para mim.
Porque acredito que tudo o resto pode até acabar,
mas a amizade verdadeira não.
O tempo pode passar,
a vida pode afastar as pessoas,
mas um momento...
Basta que os olhos se encontrem,
que as mãos se toquem,
que os peitos se juntem,
novamente.
E os meus olhos, a minha mão, o meu peito,
mesmo quando não estão visíveis,
estão sempre aqui,
para quem precisar deles,
para quem sentir falta deles.

Precisaste de mim ontem, não foi?
Chamaste por mim ontem à noite não foi?
Eu ouvi. Eu ouvi! E fui!
Também eu preciso da tua mão...

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