e às páginas tantas...


O teu olhar ficará sempre no meu olhar quando morrer e, morto, contemplar as planícies que serão o teu olhar a anoitecer lento. O teu olhar ficará nas minhas mãos esquecidas e ninguém se lembrará de o procurar aí. Penso: nunca ninguém se lembra de procurar as coisas onde elas estão, porque ninguém sabe o que pensa o fumo, ou as nuvens, ou um olhar.

[in Nenhum Olhar de José Luís Peixoto]

2 Vizinho(s) mais amarelo(s):

Carla disse...

LINDO!

Osga disse...

Esta "amarela" anda profunda!