Respostas...

Dizem que há sempre respostas, mesmo quando achamos que não há. Mesmo naquelas alturas em que andamos perdidos, com a cabeça às voltas porque não nos deram as respostas que queríamos, que precisávamos. Dizem que elas, as respostas, mais cedo ou mais tarde acabam por chegar. Dizem... Eu acho que começo a ficar perita em esperar por elas, pelas respostas. E no meu caso (ou melhor casos, englobando todos os casos em que não tive respostas imediatas) tem que ser esperar sentada. Demoram tanto as safadas!!! Mas eu sou resistente, sou mais forte (ou pelo menos tento ser) do que a dolorosa espera! Eu sento-me e espero... Posso ter que bater com a cabeça na parede uma ou duas vezes para me abstrair de tudo o que está dentro e não me deixa dormir, posso mesmo levantar-me e ter que ir eu atrás das respostas que não me deram. O certo é que, num dia qualquer, numa noite qualquer, como esta, elas acabam mesmo por aparecer.
Uma por uma... Lá vêm elas, mais rápido ou mais lentamente, provocando mais ou menos desespero. E, uma a uma lá vamos amontoando as nossas respostas.

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